28 outubro, 2012

Encontro com colegas do UNIBANCO

                                               
No dia 20.10.2012 nos encontramos.

Casa de Ari
Há tempos vinha pensando em organizar esse encontro mas fui protelando; dá trabalho. O último aconteceu em 2000 e sempre que encontro Ari ele me cobra a promessa que fiz de reunir os antigos colegas do UNIBANCO.

Cheguei cedo, por volta das 10 h, e junto com meu marido e os donos da casa - Ari e Evalcira - começamos a arrumar o lugar para receber nossos antigos colegas de trabalho. Quando o relógio marcou 12 h fiquei atenta aos ruídos que vinham da entrada, curiosa para saber quem chegaria primeiro. Preocupada também com a possibilidade de que poucas pessoas comparecessem. Sei que Ari  gostaria de ver a casa cheia de pessoas e de risos mas é fato que reunir um grupo de pessoas que tem pouca ou nenhuma convivência é muito difícil.

Vilcinéia, Sales, Bebeto, Gelson e Iézi
De repente alguém chega. E quem sai silenciosamente do escuro da sala para o sol do quintal? A nada silenciosa Ângela Sales. Minha querida amiga, que dentre todos os que virão é a que vem de mais longe, foi a primeira a chegar. Nos abraçamos longamente, matando a saudade depois de bastante tempo sem nos vermos.


Gripp, Mauricio e Marcelo
Em seguida chega Iezi o "velho Bastos". O véio continua o mesmo, é só dar corda e ele começa com a sacanagem. O mesmo bom humor de sempre, a mesma lucidez. Só o trabalho no banco tirava ele do sério. Aí era um mau homor só. Agora é só pintura, violão, estudos sobre mandala e tarô e um pouco de paquera - diz ele - acredite se quiser.
As 13 h quase todos já haviam chegado. Edemir "popão", Vilcinéa, Maurício Fróes, Gelson, Eliete, Alberto Perez, Marcelo "merreli", Iara, Alexandre, Sandra, Gripp, Cywal.....
Ari, no microfone, ia anunciando a chegada do ex-colegas do Unibanco, e a cada novo colega que chegava mais alegre ele ficava.

Ari pediu a Angela Sales que fizesse uma prece.

- "Pronto, peguei o microfone e agora não solto mais"- disse Sales. Resumiu em algumas palavras o sentimento que nos une e nos faz estar aqui depois de tantos anos. Falou muito bem, como sempre.
Zilma e Edemir
Rezamos o Pai Nosso e, em seguida, Ari tomou posse do microfone e para não perder a oportunidade, aproveitou para contar algumas piadinhas do seu repertório, que não é pequeno. Páreo duro para ele é Bebeto que também "perde o amigo mas não perde a piada".

Preparei uma pequena apresentação com fotos antigas dessa turma: outros encontros, pescarias, churrascos, etc... Outros tempos, bons tempos!!

A essa altura a fome também havia chegado. Celso já trouxe parte da comida. Dirce trouxe bombocado que junto com a banana assada e sorvete, vai contribuir para aumentar a glicose da turma que exagera na cerveja. Só falta Cátia com o arroz. Cadê a baixinha que não chega?
O churrasco já está rufando, cerveja rolando, cadê o arroz?
Catarina, Cátia e Angela
E eis que surge Catita, sorriso de orelha a orelha, pula no pescoço de Edemir que balança e quase cai. Continua morena de tanto sol, magrinha, sorriso largo. Ela ri com vontade, como Sales e Cândida, não economiza na risada. Sinto falta de Cândida e Nelian que não puderam vir por causa do aniversário das filhas.

A turma da velha guarda ficou completa quando chegaram Toninho, que quando entrei no banco em 1976, era gerente da agência de Quissamã, Edno que foi meu primeiro gerente, e Zilma Fragoso que era caixa como eu. Zilma trouxe a amiga Eliane, macaense da gema, filha de um antigo cliente do nosso banco, seu Petrônio, um senhor simpático que costumava trazer balas para as meninas do caixa, com todo respeito.

Eliete, Cátia, Solange, Bebeto e Ari
Denise parece um furação, ainda mais agitada do que aos vinte poucos anos. Doidinha, doidinha, autêntica e bom caráter como sempre.

Vilson
Sandra também compareceu. Ela passou por maus momentos no UNIBANCO, momentos difíceis para muitos de nós. Vida que segue, ela está muito bem.

Na churrasqueira Vilson - meu ex-colega de banco, depois promovido a meu marido - corria prá dar conta de matar a fome de todos. E a fome não era pouca...

Zilma e Sandra







Ari me chamava de um lado, Vilson do outro e eu não sabia se tomava minha cerveja, conversava com os amigos ou se atendia aos dois. Perdi meu copo inúmeras vezes. Estava mais perdida do que Edno que, desconfio, não sabia exatamente onde estava. Disse que esta é a festa de aniversário de Ary. Coisas da idade.


Depois de tantos anos todos me parecem muito bem apesar dos cabelos, ou a falta deles, e os quilos a mais, ou a menos como é o caso de Denise e Cátia. É claro que mudamos mas na essência provavelmente não mudamos tanto assim.

Vilson, Gripp, Celso e Toninho
Catarina está ótima, nenhuma ruga. Ah! Que raiva....Vilcinéia está conservada no formol, e a "carroceria arrumada" parece que não se abalou com o passar dos anos. Zilma Azeredo também pode mentir sobre a idade, ninguém vai descobrir. Solange parece ainda a mesma menininha. Eliete ainda está podendo. Esqueci de alguém? Todas estão muito bem.

Agora, os homens estão caídos!!! Brincadeirinha.


Gelson, Solange, Pessanha e Mairi
Quase não reconheci Pessanha e Maurício Fróes, ganharam alguns quilinhos, como a maioria de nós. Vieram com as esposas, as duas muito simpáticas. Mairi já é minha velha conhecida e a esposa de Fróes conheci agora.

Gelson aposentou e agora se dedica integramente a outra profissão, a de pastor de uma igreja evangélica, acho que Batista.

Não via Edson há muito tempo, mas ele mudou muito pouco. Lembrei do tempo em que vendia "muamba" lá no banco.


Iézi, Edemir, Edno e Bebeto
Gripp e Bebeto continuam sendo meus colegas de trabalho, na PETROBRAS, assim como Edemir, Eliete e Iara. Gerson também foi meu colega na PETROBRAS, mas por pouco tempo. Logo descobriu que como empresário no ramo de restaurantes tinha muito mais a ganhar. A natureza também foi generosa com ele, continua esguio e com o mesmo andar malandro de tempos atrás.

Numa das vezes em que perdi meu copo, Iezi falou: - "Cuidado para não pegar o copo de Alexandre porque você pode ser ser acometida de Vampirismo". Alexandre tem os dentes caninos bem grandes, um vampirinho do bem.


Mauricio Froes e Cywal
Marcelo andou sumido mas nos últimos anos tenho encontrado com ele no TRE, na apuração das eleições. Esse ano somente a esposa dele trabalhou, ele escapou.

Sabe aquela cara que o Alberto Perez faz, apertando os olhos e encolhendo o nariz? Pois é, foi assim que ele perguntou a Vilson:
Vilson e Alberto Perez
"Minha mulher e minha filha já pegaram a comida mas ninguém serviu a carne prá elas. Você pode dar um jeito nisso".
E Vilson, com a delicadeza (cruzes!!!) que lhe é peculiar, respondeu:
"Eu????? Alberto, tô achando que elas vão comer sem carne".


A turma toda
Final do dia, a noite já tinha chegado e algumas pessoas ainda continuavam por lá: Denise, Sandra e seu marido Paulinho, Vilson e eu. Por volta de 20:30 h, fomos embora.

Ari e Evalcira, obrigado por abrir a porta de sua casa para essa turma. Essa brisa, essa bela paisagem, e ainda tem a criação de tartarugas. Melhor lugar, impossível!!!
 
A turma toda