Conheci recentemente uma mulher que está numa fase “encruzilhada”. Próxima dos 50 anos, insatisfeita no casamento, deseja encontrar sua independência financeira ou viver um grande amor. De preferência as duas coisas juntas.
Mas na hora de selecionar os parceiros... o dedinho podre entra em ação!!!! E pelo visto esse dispositivo (o dedinho) já funciona assim faz muito tempo.
Tudo começa como numa paixonite adolescente. Troca de mensagens safadinhas ou melosas, telefonemas, ansiedade pelos encontros marcados, etc... Aí começa a dança do acasalamento.
De repente o príncipe inicia sua caminhada a passos largos para a lagoa. Virou sapo.
Somente no último ano ela se enrabichou com um paulista maluco, um carioca veado e um baiano trambiqueiro. Ô dedinho!!!!
Pelo menos a paixonite acaba rápido e ela logo desencana.
Fico pensando sobre o que leva mulheres já maduras (experientes é melhor, né?) a repetir sempre os mesmos erros. Porque procurar por homens infelizes, confusos, problemáticos ? Ou então se encantar com uma conversinha mole, um joguinho de sedução. Porque perder tempo com homens que não vão acrescentar nada a sua vida? Freud deve explicar.
Falo pra ela, que está "na pista", que até mesmo para “ficantes” há que se ter muito cuidado. Quando surge o interesse por algum homem, é melhor controlar os hormônios e ligar o desconfiômetro. Em tempos de vida exposta em redes sociais, todo cuidado é pouco, até porque ela continua casada.