01 junho, 2015

RECIFE E CABO DE SANTO AGOSTINHO

INICIAL

Todo ano acontece um encontro de aposentados da Petrobras, os “petroduteiros”. Esse grupo foi criado há sete anos, inicialmente composto por ex-empregados que trabalharam na área de dutos, mas ao longo desses anos empregados de outras áreas foram incorporando ao grupo.
A cada ano se reúnem em uma cidade e em 2015 esse encontro ocorrerá na cidade de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco.
Só esperei aposentar para entrar pro time. Aposentado precisa de atividade e viajar é uma das minhas preferidas, principalmente se for em boa companhia. Daqui de Macaé o grupo é o seguinte: Graça, Valdea, Nadir, o casal Péricles e Jane, Wilma e eu.

Só artistas

Graça e Valdéa são minhas amigas de longa data. Conheço de vista, lá da Petrobras, Péricles, Jane e Nadir. Wilma é casada com um colega que já cantou comigo no coral da Bacia de Campos. Outro casal de Macaé, que não conheço, já se encontra em Recife.

14.05.2015

Eu, Graça, Valdea e Wilma saímos de Macaé no início da tarde.  No aeroporto do Galeão encontramos Nadir, Péricles e Jane. Entrei no avião e comecei imediatamente a cochilar. Parecia que tinha tomado um sonífero, dormi a viagem inteira. Isso nunca me aconteceu antes, nunca durmo em viagem seja lá qual for o meio de transporte. Será que me deram um “boa noite cinderela” e ainda vou descobrir que fui roubada?

Resort Vila Galé
Um ônibus nos aguardava no aeroporto de Recife para nos levar até o resort. Esperamos ainda algum tempo pela chegada do voo de alguns companheiros.
Nunca vim a Recife e não tenho uma curiosidade especial por essa cidade. Isso é bom, eu acho, porque como não tenho expectativa pode ser que me surpreenda.

Partimos para o Resort Vila Galé. Chegamos já um pouco tarde e com fome, foi o tempo de levar as malas para o quarto e descer para o restaurante. Lá encontramos como o outro casal de Macaé e conheci o organizador do evento e sua esposa. São animados e parecem dedicados a tornar esse encontro bem agradável.
Olhei em volta, a turma de petroleiros é grande, e não identifiquei nenhum conhecido. Essa turma é quase toda do Rio, mas certamente alguns devem ter trabalhado em Macaé.

15.05.2015

Resort Vila Galé
Acordamos mais tarde, sem pressa. Hoje vamos fazer um reconhecimento da área no entorno do hotel. Tudo o que queremos é muita sombra e água fresca. Tomamos nosso café da manhã tranquilamente, curtindo a paz e tranquilidade desse lugar.
O resort não chega aos pés do Resort Paradisus que eu, Valdéa e Cecília nos hospedamos em Punta Cana, mas é bom, cumpre o seu papel. Um gramado verde, muita folhagem, muito coqueiro, um vento morno gostoso. Pronto, é só passar o filtro solar e sair para o sol quente do nordeste.

Fomos até a praia. A areia não e tão clarinha como outras praias daqui, mas a água é morninha, uma delícia. Ficamos no mar um pouco e depois subimos para um quiosque do hotel, um olho na praia e outro na pina colada, no camarão, nos petiscos, etc... É muita comilança.

Aeróbica na piscina
Passamos para a piscina, fizemos aeróbica com o grupo que estava na água, cuidamos do bronzeado. Mais tarde nos preparamos para o jantar. Foi no jantar que tivemos noção de quantas pessoas estão participando desse encontro. Acho que umas duzentas pessoas, petroleiros e familiares. Avistei de longe Carneiro e a esposa. Eles são amigos de Kátia, minha companheira de viagem há mais de quinze anos, e já encontrei com eles em alguns aniversários dela. Tirei uma foto deles e mandei pelo Whatzapp pra Kátia. Ah, as facilidades tecnológicas!!!
Depois do jantar fomos para a boate do hotel. A programação de hoje é forró. Um dos dançarinos me chamou pra dançar. Esses rapazes são imprescindíveis para não deixar a mulherada tomando chá de cadeira. Os homens geralmente não sabem dançar e não tem coragem de arriscar, medo do “mico”. A mulher é mais solta e, mesmo que não dance bem, vai pra pista.

















16.05.2015

Praia de Carneiros

Acordamos cedo para irmos conhecer a Praia dos Carneiros. Logo na saída do lugarejo, a estrada sobe um morrinho de onde se tem uma vista melhor do polêmico porto de Suape. Já li em algum lugar que o impacto ambiental e social que a construção do porto causou não compensa o suposto desenvolvimento que gerou para Pernambuco. Relacionam, também, que as ocorrências de tubarão nas praias de Recife estão ligadas a construção do porto. Sabe-se lá!!!
Passamos por uma área de preservação ambiental e a guia que nos acompanhou, muito simpática, foi falando sobre a reserva e a origem do nome da praia de Carneiros. O nome nada tem a ver com esses animais que tem uma carne deliciosa (os veganos que me perdoem), mas trata-se do nome do dono da terra que ocupava uma área enorme naquela região. A praia de João Franscisco em Quissamã, também tem a mesma história.
Água clarinha, recifes formando piscinas naturais, coqueiros, quiosques oferecendo todas as iguarias que combinam com o clima do lugar...pronto, como diz o baiano, é só juntar tudo isso que teremos uma bela praia. O local não tem ainda uma infraestrutura a altura da beleza do lugar, mas isso não deve demorar muito para mudar. Valdea e Graça, que já conhecem as praias daqui, dizem que essa praia é mais bonita que a badalada Porto de Galinhas.
Demos azar, chove desde a hora que saímos do hotel e não parece que vai parar tão cedo.
Abrigamo-nos num quiosque e ficamos batendo papo, tomando uma cerveja. E tome chuva.

Praia de Carneiros
Faríamos um passeio de barco entrando pelo rio, depois um banho de argila (dizem que é bom pra pele), mas com essa chuva o programa foi para o ralo.
Tem um restaurante bem legal na praia, alguns almoçaram por lá enquanto esperávamos o tempo melhorar. Não melhorou e resolvemos voltar para o hotel e aproveitar o que um resort oferece. Não almoçamos na praia então chegamos ao hotel mortinhas de fome. Já era tarde para almoçar, mas comida disponível é o que não falta nesse hotel. Eu e Valdéa atacamos um caldinho de caranguejo e depois continuamos nos salgadinhos, mas deixando um espaço para o jantar.
Ficamos papeando e, conversa vai conversa vem, sempre surge alguma história picante. Uma delas contou que uma cartomante lhe disse que ela conheceria um “homem do dedo grosso” e que se casaria com ele. Pimba!! A cartomante acertou, mas acho que não era exatamente o dedo que era grosso. Outra contou que usava a bala de menta Halls nas transas com o marido e que quando se separaram ele levou todas as balas que estavam guardadas na gaveta. Acho que era um estoque. Alguém lembrou o acontecido certa noite, durante um rala e rola com o marido. O filho pequeno de uns três anos, que parecia estar dormindo, viu aquele movimento de vai e vem e mais que depressa subiu nas costas do pai e falou:

-Upa cavalo, upa cavalo!!!

Caímos todas na risada. Olhei as mesas em volta e percebi que a nossa era a mais barulhenta.

Mais tarde, depois do jantar fomos novamente para a boate. Um casal nos chamou a atenção, um homem e uma mulher bem magrinhos que tentavam dançar. Era uma coisa horrorooooosa!!! Nunca vi duas pessoas tão desajeitadas, completamente sem ritmo. E eles não desistiam, continuavam tentando dançar sem acertar nunca e divertindo, sem perceber, aqueles que passavam o tempo admirando a performance do casal.

17.05.2015

Hoje o dia é para conhecer Porto de Galinhas. A guia Élida nos contou o porquê desse nome. Reza a lenda que essa região era chamada de Porto Rico por causa da grande extração de pau brasil. O porto era muito usado para contrabando de escravos, que chegavam escondidos embaixo de engradados de galinhas d’angola. Quando o barco atracava os marinheiros gritavam que “tem galinhas d’angola no porto”. E daí o povo passou a chamar Porto Rico de Porto das Galinhas.
Achei a cidadezinha parecida com Búzios, porém um pouco menos glamourosa. Simpática.
Embarcamos numa jangada e fomos conhecer as piscinas naturais. Chegando lá, caminhamos sobre os corais, alimentamos os peixinhos com uma ração que o jangadeiro nos deu, e tomamos banho numa piscina natural de água azul transparente. Confesso que senti um pouco de medo de escorregar nas pedras, mesmo estando de sandália. Mas o mar....ai que delícia!!!!
Voltamos para a barraca, comemos camarão, queijo coalho na brasa e uma cerveja para acompanhar.
No caminho de volta para o ônibus fizemos umas comprinhas, porque ninguém é de ferro.
De volta ao hotel, um grupo passou por nós carregando um estandarte e cantando alguma coisa parecida com um terço. Um dos rapazes estava vestido de padre e convidava a todos para assistir a uma peça de teatro. Os atores eram os integrantes da equipe de entretenimento do hotel. Sentamos nas cadeiras arrumadas embaixo de um grande quiosque, várias crianças sentaram no chão, bem próximo do palco. Na história um casal se apaixona, mas por causa de uma intriga o pai da noiva acaba matando o rapaz. A moça também morre, mas depois ressuscitam. Tinha também um cheirador de calcinhas que fez o maior sucesso. Acho que ele é um dos dançarinos da boate.
Foi muito divertido. A turma de animadores realmente é boa na arte de representar e dançar.
Enquanto aguardávamos o jantar reparei numa enorme mesa cheia de cachaças. Falei pras amigas:
- Vou tirar uma foto e mostrar pra Vilson. Quem sabe assim ele se anima?
Um cara que estava sentado perto da mesa, quando fui tirar a foto, perguntou se eu não queria provar alguma delas. Expliquei o motivo da foto e quando falei que morava em Macaé ele ficou surpreendido e disse que também é macaense e que tinha outro macaense ali no encontro. Conversa vai, conversa vem, descobri que conhecia a família da esposa de um deles, que o outro serviu ao exército junto com meu marido e que tínhamos um grande amigo em comum: Messias.
Messias é um empregado aposentado da Petrobras, mas que continua a trabalhar na empresa como contratado. É uma pessoa singular e muito querida. Ele estaria aqui, mas compromisso no trabalho impediu. Pode ser que Messias anime Vilson a vir no próximo encontro. Ou ele anima ou a cachaça. Ou os dois.

18.05.2015


Pela manhã partimos para Recife. Ficamos no hotel Jangadeiros em frente à praia de Boa Viagem. Será que vou ter coragem de entrar nesse mar? E o medo de tubarão? Acho que quando entrar na água vou ouvir aquele som macabro do filme Tubarão.
Deixamos nossas malas no quarto e saímos. Fomos caminhando até uma feirinha que Valdéa e Graça já conheciam. Váldea disse que todo dia vinha nessa feirinha junto com Inês, na primeira vez que veio a Recife. Fiquei admirada com a disposição delas porque não é tão pertinho do hotel e a feira não é lá essas coisas.
Falei que ia voltar de táxi, mas resolvemos vir caminhando no calçadão ao lado da praia. Com o ventinho do mar, parece que ficou mais perto. Vim admirando os prédios em frente à praia, alguns bem bonitos. Diferentemente de Macaé, os prédios da orla mantêm uma boa distância entre eles, o que é ótimo. O que achei estranho é que não há restaurantes e bares ao longo da praia. Ou melhor, apenas uns dois ou três, e a orla tem aproximadamente uns oito quilômetros.
Fomos jantar num restaurante numa rua lateral, próximo ao hotel. O restaurante Ilha Camarões tem ambiente agradável e boa comida. Wilma, que come com moderação, não moderou no doce. Pediu a sobremesa “noivos” que é divina. São duas panquecas (por isso o nome) recheada com castanha, por cima sorvete de creme e uma calda de chocolate meio amargo. É de virar os olhinhos.

19.05.2015

Vamos fazer um tour pela cidade e quem vai nos acompanhar é o Luciano, amigo de Graça que trabalha numa agência de turismo local. É um baixinho simpático e falante. Logo no início do passeio nos mostrou dois prédios construídos por um dos homens mais ricos de Pernambuco. Deu-nos a ficha completa do ricaço João Carlos Paes Mendonça, o JC. Ele era o dono da rede de supermercados Bom Preço, mas agora se dedica ao negócio de Shopping Center. Tem vários espalhados pelo Nordeste. Recentemente presenteou a esposa com um Shopping enoooorme, novinho em folha. As companheiras começaram a investigar a vida do coroa. Ainda é casado? Divorciado? Viúvo? Coroa rico disponível atrai uma nuvem de mulheres amigáveis. Luciano informou que JC continua casado. Falei pra Luciano:

- Nesse caso eu dispensaria o coroa e me casaria com a esposa dele. São os novos tempos.

Brincadeirinha! Meu casamento vai bem, obrigado. 
Centro Histórico


Graça lembrou que tempos atrás veio passar um carnaval em Recife. Ela e uma amiga compraram um camarote para ver o Galo da Madrugada. Chegaram ao local as 09:00 h e SURPRESA!!!! O camarote era um cercadinho feito com corda, na calçada de um posto de gasolina. Entraram no cercadinho e ficaram ali em pé até as 16:00 h. Sair para fazer xixi era impossível. O jeito foi deixar cair e esperar pelo carro do bombeiro que passava jogando água no público. Aí lavava suor e o xixi. Trinta anos atrás eu poderia encarar essa jornada, mas agora é programa de índio.
Fomos até o marco zero da cidade, na área do porto que está sendo revitalizado. Em frente à praça duas construções bem antigas, um prédio dos Correios e o Instituto Santander, chamam minha atenção. Iniciamos nosso passeio pelo Recife antigo. A revitalização do porto ainda não está concluída, mas os prédios que já foram recuperados estão muito bonitos.
Seguimos para a Embaixada dos Bonecos Gigantes, aqueles que desfilam no carnaval. Eles ocupam as laterais de uma sala grande e são muitos. Tirei uma foto com a presidenta Dilma. Só senti falta do boneco de Olinda mais famoso em Macaé, o ex-prefeito Riverton Mussi.
Continuamos caminhando até o Paço do Frevo, que guarda a memória, os documentos e as personalidades ligadas a história do frevo em Pernambuco.
A Casa de Cultura que funciona num antigo presídio é parada obrigatória para compra de artesanato. Lá fomos nós.
Luciano foi nos mostrando as pontes e prédios históricos e contando a história de cada um deles. Em seguida almoçamos e fomos para Olinda.
Paramos inicialmente na catedral Nossa Senhora da Sé. A construção dessa igreja teve início alguns anos depois do descobrimento do Brasil. Passou por um incêndio que quase destruiu igreja, na época da ocupação holandesa. Foi reconstruída e hoje guarda, em seu interior, vários móveis em jacarandá e algumas esculturas em madeira. A igreja pode ser bonita, mas o mar visto lá do alto é divino.

Olinda
Fomos adiante. Subimos a pé uma pequena ladeira e ficamos admirando algumas casinhas coloridas, bem simples e singelas. Todas tem um quintal com uma vista maravilhosa do mar lá embaixo. Cada uma de nós escolheu sua preferida. Váldea disse que gostaria de morar ali, na casa verde. Ficamos imaginando todas nós morando ali, vizinhas. Ia ser um conversê diário, embaixo da sombra das árvores. Uma traria um bolo, outra uma tapioca, um refresco de fruta colhida no quintal, etc... e toca falar da vida.
Paramos pra visitar algumas lojas de artesanato. Umas mais simples, outras mais sofisticadas. Muita coisa bonita. Gostaria de conhecer esse lugar com mais calma, talvez ficando hospedada por aqui e aí sair caminhando, subindo e descendo ladeira, entrando em cada ateliê. Um amigo me recomendou o hotel Sete Colinas. Acho que farei isso na próxima vez que vier a Recife.
Seguimos para o Instituto Ricardo Brennand, que guarda o acervo desse ricaço. Chegamos lá passando por uma alameda margeada por palmeiras imperiais. À esquerda e a direita, jardins a perder de vista. Lá no alto a réplica de um castelo medieval, que é o Instituto. São os delírios de grandeza típicos dos muitos ricos, acumulam tanta obra de arte que no final precisam construir um museu, ou algo parecido.
Eu e Valdea resolvemos jantar no mesmo restaurante da véspera e comer a sobremesa “noivos”. Depois de um delicioso jantar, melhor que essa sobremesa só mesmo sexo com um noivo de verdade.

20.05.2014

Praia de Boa Viagem
Wilma hoje foi visitar um irmão que mora numa cidade perto daqui. O restante do grupo foi para a praia. Por toda orla placas alertando sobre os ataques de tubarão. É desanimador olhar aquela praia linda e pensar no perigo que é dar um mergulho ali. Lemos as recomendações das placas, lembramo-nos das orientações de Luciano – maré baixa, proteção dos arrecifes. Resolvemos arriscar.
Após ser alvo da disputa dos donos de barraca, escolhemos o local e nos acomodamos.
Que delícia de água!!! Há muito tempo não passava tanto tempo dentro do mar. Ficamos de molho na piscina que se forma antes dos arrecifes. Pareceu-me um lugar bem seguro e, pela quantidade de banhistas que provavelmente já conhecem bem essa praia, acho que tubarão não frequenta essa piscina rasinha.
À tarde fomos ao mercado central, que não é muito longe do hotel. Compramos algum artesanato e castanha de caju. Fico imaginando como aquelas pessoas sentadas nas mesas dos bares que funcionam ali dentro, suportam aquele calor abafado. O que as leva a trocar uma mesa ao ar livre em outros locais, por aquele calor insuportável?
Passeio Noturno de Catamarã
À noite fizemos um passeio de catamarã pelo rio Capibaribe. Quando chegamos ao local de embarque chovia um pouco e pensamos que o passeio seria cancelado. Será que a chuva vai nos atrapalhar novamente? Fiquei ouvindo um rapaz tocando música clássica ao piano e quando o pessoal do barco nos chamou, fiquei com pena de sair de onde estava. O rapaz do piano tocava divinamente.

Iniciamos o passeio com o tempo meio instável, mas tudo correu bem. A visão da cidade à noite, com as pontes e os prédios históricos iluminados, é romântica e linda. Lembro-me do parque das esculturas, o Palácio do Campo das Princesas, o Palácio da Justiça, Teatro Santa Isabel, as casas da Rua da Aurora. O guia do passeio ia falando sobre cada prédio, contando causos e curiosidades da época do governo holandês de Maurício de Nassau. Ótimo programa.
Fomos ao Shopping fazer umas comprinhas. Encontramos algumas coisinhas com um preço melhor que em Macaé, não teve como resistir. Depois comemos uma pizza e tomamos uma cerveja bem gelada. Alguns preferem água tônica ou coca-cola, eu faço parte do time que gosta de álcool. Sem exagero, é claro.

21.05.2014

Hoje é dia de partir, mas antes vamos aproveitar mais um pouco dessa praia deliciosa e de má fama. Culpa do tubarão, ou melhor, culpa do homem que agride a natureza sem se preocupar com as consequências.

Fomos todos tomar sol e aproveitar o restinho de tempo nessa cidade, que confesso, gostei mais do que imaginava. Péricles e Jane são animados e de paz. Wilma fica na dela, não perturba ninguém. Nadir é bem humorada e a calma em pessoa. Graça, sempre organizando tudo, é a mais elétrica. Váldea, faladeira assumida, já acorda cantando. São bons companheiros de viagem que espero encontrar nos próximos encontros.

Depois da praia e do almoço, sentamos no hall do hotel para aguardar a hora de saída para o aeroporto. Alguém falou que nosso voo seria às 21:00 h. Ninguém se preocupou em conferir. Olho pregado no celular, navegando. Isso é um perigo, ficamos alheios a tudo, o tempo passa e ninguém percebe. De repente alguém grita:
-Nosso voo é as 17:50 h!!!!
Já era 16:00 h e nós ali no bem bom. Fizemos sinal para um táxi, atravessamos a rua correndo. O táxi para do outro lado da rua. Voltamos correndo arrastando as malas. Ufa!!! Enfim a caminho aeroporto.
Bolo de Rolo


Quase perdemos o voo, mas no fim tudo acabou bem.

Bye, bye Recife. Adorei lhe conhecer, fiquei com gostinho de quero mais. E olha que não comi bolo de rolo.


Até a próxima!!!

Recomendo:
Luciano Tur - lucianotur@hotmail.com - (081) 8832-8484 ou 9606-4646
Restaurante Ilha Camarões - Praia de Boa Viagem