28 outubro, 2022

Olímpia - São Paulo

Graça e Valdea me convidaram para uma viagem a Olímpia em outubro. É a segunda vez que elas vão a essa cidade durante um evento da "Feliz Idade" (feliz coisa nenhuma). Topei,  estou precisando mudar de ares por uns dias.

Parque Aquático e Hotel Thermas de Olímpia

16.10.2022

Graça marcou nossa saída para 05h. Ás 04:45h pedi um Uber e em seguida liguei para Valdea pois combinei de pegá-la em sua casa. Valdea não atendia. Liguei mais umas duas vezes e nada. Cancelei o Uber e acordei Vilson para nos levar. Achei estranho ela não ter atendido, se estivesse dormindo teria acordado com o toque da chamada.

- Será que ela enfartou ? - Perguntou Vilson

- Não fala bobagem. - Respondi.

- Não é melhor ligar pra filha dela? Ele insistiu.

- Cê tá doido? Laura tem um treco se eu ligar pra ela perguntando alguma coisa desse tipo.

Quando já estávamos a caminho Valdea ligou. Estava tomando banho e desligou o telefone porque o despertador não parava de tocar e a barulhada iria acordar o prédio inteiro.

Ufa! Que alívio, nada de enfarto.

Quando chegamos no ponto de encontro todos já estavam no ônibus. Partimos. A viagem é longa, faremos um pit stop em Campinas, e no dia seguinte seguiremos para Olímpia. 

No ônibus encontramos uma turma já bem conhecida de outras viagens. São boas companhias, não teremos problemas, com certeza. 

Gostei principalmente de encontrar nesse grupo, a minha amiga de infância, Elisa. É certo que vamos lembrar de muitos momentos passados, memórias que partilhamos ao longo da nossa vida, boas lembranças.

Cheguei em Campinas com a coluna arrebentada, tive logo que tomar um remédio pra tentar aguentar melhor a viagem de amanhã.

17.10.2022

Dormimos em Campinas e logo depois do café da manhã seguimos para Olímpia, que fica distante daqui uns trezentos e poucos quilômetros.

Viagem rápida e tranquila, mas a coluna continua doendo. Antes de irmos para o resort, almoçamos em um restaurante no centro da cidade de Olímpia. A cidade é pequena, mas parece bem estruturada. Essa é a região da agroindústria, deu para perceber isso olhando a paisagem ao longo da estrada na viagem para cá, mas acredito que o turismo também tenha um papel importante para a economia local. 

Que lugar quente e abafado, nem um ventinho. Quem nasce e vive em cidades praianas, sente muita falta da brisa do mar quando vai para cidades mais quentes. 

O Thermas de Olímpia Resort fica ao lado do Parque Aquático Thermas dos Laranjais. Esse Parque de águas quentes é o mais visitado da América Latina, uma área bem grande com várias atrações e boa infraestrutura. Acho que o programa aqui se resume assim: shows do Encontro da Feliz Idade, música na piscina no final da tarde, comer muito (é sempre assim quando saímos pra relaxar) e curtir todas as atrações do Parque Aquático. Curtir TODAS as atrações é exagero meu, não me arrisco nem em metade delas. Muito radical pra mim, fiquei mais medrosa com o passar dos anos, nem pensar em correr riscos desnecessários. Lembrei de uma senhora, Dna Hilda, que viajou com esse grupo algumas vezes. Ela gosta de uma cachacinha e não tem medo de correr riscos, aproveita tudo. Em Gramado ela desceu de tirolesa e achou ótimo.

Deixamos as malas no quarto e já fomos para a piscina do hotel, as piscinas do Parque só amanhã. Depois do jantar fomos para o quarto descansar.

18.10.2022

Nos empanturramos no café da manhã e fomos em seguida para o Parque. Dentro do parque fica o Centro de Convenções onde ocorre o Encontro da Feliz Idade. Passamos por lá para ver o local e a atividade que acontece pela manhã, para todos os participantes, do Encontro.

No primeiro piso, que dá acesso ao piso inferior onde tem o palco e o espaço para o público, ficam os stands de venda de produtos variados: roupas, joias, bijoux, doces, artesanato, e aparelhos elétricos que massageiam a coluna vertebral (que delícia).

A palestra já estava acontecendo e então optamos pelas piscinas. Nosso primeiro mergulho foi na piscina onde estava acontecendo a aula de hidroginástica. Encontramos nessa aula outras companheiras de viagem: Elisa, Graça e Jaudea. Depois fomos a uma outra piscina que tinha pedras no fundo (acho que isso é coisa de japonês, que gosta dessas mudanças de piso para massagear os pés). Em seguida fizemos uma pequena caminhada para conhecer o parque e terminamos na piscina de ondas. Em frente a piscina tinha uma aula de dança e Valdea foi pra lá balançar o esqueleto.

Passamos a manhã no Parque e depois do almoço fomos descansar um pouco. Mais tarde engrenamos um papo na piscina até o jantar e no final da noite, o show de Altemar Dutra Júnior. Eu e Valdea adoramos a voz de Altemar Dutra, o pai do moço que vai cantar hoje. Valdea gosta principalmente porque o pai dela era fã desse cantor e cantava todas as músicas dele. Ela também gosta de cantar. Tal pai, tal filha.

Quando chegamos o teatro já estava quase lotado, mas algumas amigas reservaram alguns lugares pra gente. 

Ficamos observando o "desfile'' das misses da terceira idade, cada uma mais linda que a outra😢. SQN. Quando iam descendo a escada para o salão, íamos dando as notas, algumas bem baixas, mas tinham muitas senhoras estilosas e elegantes. Bobagem, era só brincadeira, o que importa nessa faixa de idade é a alegria e disposição pra aproveitar tudo de bom que nos é oferecido, e isso tem de sobra nessa turma.

''🎵Se eu tivesse o coração que dei, tivesse ainda a ilusão nem sei, coragem pra recomeçar no amor, bobagem pois amor assim só um.🎵"

Altemar entrou no palco cantando essa música. A voz é a igual a do pai, de olhos fechados é difícil identificar qual dos dois está cantando. Fisicamente também é muito parecido, mas é mais alto e mais bonito. Não é lindo, mas diga-se de passagem, tem borogodó.

Cantou músicas do repertório do pai, como era de se esperar, mas não se limitou a elas. Gostei especialmente da interpretação pra Yesterday, dos Beatles. Com esse vozeirão ele pode cantar qualquer coisa.

As véias ficaram animadas e foram para perto do palco dançar e cantar, eu inclusive. De repente o moço resolve tirar o paletó e descer para a pista. Foi um rebuliço. 

- Só não pode morder, sou casado. - Ele avisou, sorrindo.

A mulherada se assanhou de tal maneira que eu acho que ele deve ter corrido um sério risco de sair dali arranhado, rasgado, amassado... Ele encontrou uma certa dificuldade para andar pelo teatro porque a fila de idosas com os poucos hormônios que ainda tem, entraram em ebulição e elas não desgrudavam do cara. Confesso que eu estava nessa muvuca. Com muita dificuldade ainda consegui tirar uma foto com ele e, apesar do meus 1,77 m, foi difícil vencer aquela barreira de idosas taradas. Do nosso grupo a mais assanhada foi Maria Helena que conseguiu a melhor foto e ainda ouviu ele cantar a música que leva o nome dela.

Valdea falou que a fivela do cinto dele é grande (se é que vocês me entendem). Nossa amiga Elisa também percebeu e eu, que sou a mais bobinha, também notei. Vai ver que foi isso que as véias estavam querendo conferir. 

Que show ótimo! Saímos de lá cansadas e felizes. Gosto de show assim, que faz a gente ter vontade de levantar, de dançar, de cantar junto. Tem cantores que eu gosto apenas para ouvir. Milton Nascimento, Caetano, Paulinho da Viola...gosto de ouvi-los, mas não acho graça em vê-los no palco. Tem que ter aquilo que chamam de "presença de palco", desenvoltura, carisma, entrosamento com o público. Não basta apenas ter boa voz e cantar bem. É o que eu acho.

Quando saímos do teatro, Valdea, muito empolgada, perguntou a uma senhora que caminhava ao nosso lado:

- Que homem bonito é esse, gente! O que a senhora achou, gostou do show?

- Não conheço essas músicas que ele cantou e não achei ele bonito. - ela respondeu fazendo cara de pouco caso.

Seguimos em frente e Valdea me falou baixinho:

- Quase que eu respondi pra ela "Ah, tá! E a senhora é linda, né?" Onde já se viu uma mulher nessa idade não conhecer nem uma música de Altemar Dutra.



Ficamos na área da piscina, próxima aos quartos, para conversar um pouco antes de dormir: Valdea, Elisa, Maria Helena, Graça, Denisia, Patrícia e eu. 

Enquanto comentávamos sobre a noite, o show, o artista... uma senhora muito bonita e elegantérrima (não lembro o nome dela), se aproximou de nós e começou a participar da conversa, falou sobre sua vida, as cidades onde morou, etc. Muito simpática e esperta, nos disse que tem 82 anos, teve três filhos, mas perdeu um deles para o Covid, recentemente. Falou da tristeza e da superação. Se despediu e foi para o seu quarto. 

Ficamos vigiando, de longe, para saber se ela iria encontrar o Bloco certo. Ela estava sozinha, as amigas já tinham ido para o quarto, e são vários blocos, todos iguais, é fácil se perder. Não deu outra, se perdeu. Fui até onde ela estava e a acompanhei até o prédio correto. Ficou nossa amiguinha.

Alguns minutos antes dessa senhora chegar, estávamos falando sobre alguns momento difíceis que todas nós passamos, ou passaremos, em nossas vidas.  Uma delas falou sobre problemas com a filha, outra sobre o casamento desfeito, outra sobre a perda do marido, e por aí vai. Depois que aquela senhora nos falou sobre a morte do filho, todos os nossos problemas ficaram pequenos. Acho que nada é pior do que perder um filho. Alguém comentou que ela não parou ali à toa, tinha um propósito. Pode ser.

19.10.2022

Tomamos nosso café da manhã e partimos Parque Aquático Thermas dos Laranjais, que fica ao lado do nosso hotel. Estamos sentindo falta de algumas companheiras que estão meio ausentes. Patrícia está ocupada ajudando Graça a resolver alguns problemas, Leise está resfriada e Maria Helena também está meio sumida, alguém falou que ela deve ter conhecido algum gato. 

Começamos pela Hidroginástica, movimentar o corpinho e se refrescar. Num dia quente como o de hoje nenhum programa pode ser melhor que estar dentro d'água. 



Ganhamos ontem uma camiseta e uma bolsinha, tipo mochila, com a logo do evento. Todas trouxeram essa mesma bolsinha para a piscina com seus apetrechos. Ah! Isso é um prato cheio para minhas "distrações". Quando resolvemos ir para outra piscina, peguei minha bolsa na mesa que estávamos dividindo com as companheiras do nosso grupo e coloquei no ombro. A bolsa tinha um espaço reservado para colocar nosso nome. Vi então que tinha uma bolsa com o nome "Jaldea".  Imediatamente pensei "escreveram errado o nome de Valdea". Peguei a bolsa e disse:

- Toma sua bolsa, Valdea, mas tá com o nome errado.

- Não é minha não, garota, a minha tá aqui.

Vixe!!! O nome está correto, tem uma Jaldea no nosso grupo. Eu ainda não gravei o nome de todas.

- Acho melhor você dar uma olhadinha na bolsa que você pegou, Ângela. É a sua mesmo?

Conferi...e não era a minha. Lá ía eu carregando a bolsa de outra pessoa. Não é a primeira vez que isso me acontece e provavelmente não será a última, a tendência é ficar pior.

Resolvemos almoçar por aqui hoje, variar um pouco da comida do hotel. Foi uma boa ideia, a comida estava gostosa e o preço foi justo. Enquanto esperávamos pelo almoço um casal que já conhecíamos do baile chegou e parou na nossa mesa para bater papo. São amigos de Elisa que já os conhece de outros Encontros anteriores. Ela tem mais de setenta anos e ele deve ter uns trinta e poucos. Ela parece ter boa situação financeira, é bem arrumada e vaidosa. Ele é um professor de dança meio gordinho, mas cheio de gingado. A véia tá podendo!!!

Aliás, Elisa toda hora encontra um conhecido e já conhece os organizadores do evento. Sugerimos que ela arranje um trabalho nessa equipe. 

No retorno pro hotel demos uma parada nas lojinhas do Centro de Convenções pra fazer algumas comprinhas. Uma senhora parou Valdea e disse que a tinha confundido com a cantora Ziza, da Canção Nova. Elas devem ser parecidas mesmo, toda hora alguém faz a mesma comparação. 

Enquanto eu olhava Valdea testando alguns produtos de maquiagem, uma mulher puxou a manga da minha roupa. Olhei pra ela e a mulher fez uma cara de espanto, disse que achou que eu era um manequim. Eu, hein? Se ainda fosse um manequim de passarela, eu ia gostar, mas era manequim de vitrine mesmo.

Em seguida um dos organizadores do evento parou pra conversar conosco. Apresentou pra gente sua tia (ou avó?), uma senhorinha muito arrumada que olhou pra mim e perguntou em voz baixa:

- Você é casada?

- Sim.

- Seu marido não quis vir?

- Não, ele não gosta de viajar.

Valdea desconfiou que ela estava achando que éramos um casal.

Primeiro uma me confunde com manequim de vitrine e outra me achou com jeito de sapata. É cada uma que me aparece!! 

A tarde resolvi dar uma caminhada pelo centro da cidade. A tarde está com uma temperatura ótima, boa pra andar à pé. Fui andando devagar, passeando e conhecendo a cidade. Notei que a terra aqui é bem avermelhada, igual a terra no norte do Paraná onde mora parte da minha família. Lembro-me que eles se chamavam de pé vermelho. Cheguei num supermercado e resolvi comprar água com gás e uma garrafa de vinho pra tomar no quarto, antes de dormir. Como já andei bastante e me distanciei muito hotel, resolvi retornar de carro. Perguntei ao caixa:

- Por favor, tem algum ponto de táxi aqui por perto ou tem Uber na cidade?

- Aqui tem Uber secreto.

- Secreto? Como funciona? É só baixar o aplicativo?

- Não precisa não. A senhora vai ali no vasilhame e pede pra eles chamarem um Uber Secreto pra senhora.

Lá fui eu de Uber Secreto pro hotel. Até agora não entendi porque é secreto. 

O show dessa noite é com Sidney do Cerrado, um grupo que toca e canta forró e moda de viola. O evento contrata alguns dançarinos pra animar a festa e colocar a mulherada pra dançar. Acho que noventa por cento do público é de mulheres. Ou os homens idosos preferem vestir o pijama e ficar em casa, ou morrem antes das esposas. 

Fomos pra pista dançar sozinhas, não esperamos pelo dançarinos que são muito disputados. De repente me aparece um dos dançarinos e me chama pra dançar. Ótimo, vou tirar o pé do lodo!! Triste engano, o cara era muito ruinzinho. Eu, que já não sou nenhuma dançarina, pego um traste desse. É mole? É só derrota. Logo de cara ficou tentando me ensinar um passinho e não satisfeito puxou Denisia pra dançar junto. Valdea falou:

- Agora ferrou!!! Ah se meu celular estivesse aqui, eu precisava filmar essa cena.

Valdea e Elisa estavam rolando de rir. Ufa!!! Ainda bem que o celular estava longe delas e a música acabou.

No retorno pro hotel Valdea veio me sacaneando, lembrando do dançarino. Encontramos um casal conhecido que adora dançar e dançam muito bem. Valdea falou sobre "meu" dançarino e a mulher perguntou se era um alto de calça branca, Valdea confirmou e ela disse:

- Ô dó!!! 😭😭😭😭😭

Pronto, essa pequena frase virou o bordão do dia, ou melhor, da viagem. Sempre surge um bordão em nossas viagens e pensei que nessa seria a frase "quer um cu pra comer e ainda quer um cu raspado'' (desculpe aí o palavreado) o que significa que a pessoa é muiiiiito exigente. "Ô dó" ganhou de lavada.

Fomos bater ponto nas cadeiras no entorno da piscina; todo dia ficamos por aqui conversando até mais tarde. Demos boas risadas, rimos das nossas derrotas e da desgraça alheia. 

Quando chegamos no quarto ainda fomos tomar um vinho e continuar a conversa. Já é um pouco tarde, mas sem preocupação, podemos acordar a hora que der vontade. Já fiz muita viagem com programação intensa. Hora pra acordar e hora pra dormir, um monte de ponto turísticos, restaurantes, museus, shows, passeios, mudança de uma cidade pra outra,  etc, etc, etc,...nada de descanso, não dá pra descansar pagando em euro, dólar e muito menos em libra esterlina. Já não tenho o mesmo pique e quero é mais leveza, menos correria.

Fomos dormir mais de duas da manhã. Eu na cama já cochilando e Valdea dizendo, "Ô dó" e caía na risada.




20.10.2022

Hoje o tempo amanheceu cinzento, choveu na madrugada, e ainda chove um pouquinho. 

Acordamos tarde, tomamos café e fomos pro Centro de Convenções aproveitar um pouco da programação da manhã. 

A tarde fomos até ao centro comprar fralda geriátrica e outros produtos pra doação. Resolvemos matar a vontade de tomar um cafezinho da tarde com pão de queijo. Meu corpo pede um

 café no final da tarde, pode estar o maior calor, não tem problema, o café é bem vindo. Achamos um lugar bem gostoso, pequeno e arrumadinho, pra tomar nosso café. Em seguida, subimos a rua até a praça principal e sentamos no ponto do ônibus, até que nosso transporte chegasse. 





Enquanto esperávamos o ônibus ficamos conversando. Terezinha começou a lembrar de um tempo antigo quando nossos pais compravam feijão à granel, não havia sacola plástica, somente sacola de papel, o pão e a carne vinham embrulhadas em papel. Lembrei que não havia papel higiênico pra se limpar, usávamos papel de embrulho. Todo dia o papel do pão ía pro banheiro. Valdea chegou e lembrou que na fazenda Itapebussus, onde ela passava as férias, usavam sabugo de milho pra se limpar. Absorvente para mulheres ainda não existia, pelo menos na cidades do interior, e as ''toalhinhas" eram lavadas, clareadas, e secavam nos varais. Pareciam bandeirinhas de festa junina. Hildeberto, que estava sentado perto e ouvia conversa, falou:

- Vocês são antigas, hein? Não me lembro de nada disso.

- Sei, me engana que eu gosto.

Pode parecer que era um tempo ruim e difícil. Quem disse? Que nada, era bom a beça!

De volta ao hotel, paramos no bar da piscina para ouvir os seresteiros. Quanta música boa! Se não tivesse show à noite, ficaríamos até tarde aqui na cantoria e na cerveja.

Hoje o show é

 de Giliard.

''🎵Pouco a pouco foi que eu pude perceber, Que gostar é diferente de querer. E agora pelo muito que você gosta de mim, Não é pouco o que eu gosto de você🎵 ''

Acho que essa é a música mais conhecida dele. Lembro dele bem novinho, carinha de garoto. O tempo fez um estrago, mas podia ser pior. Não conheço a  maioria das músicas dele, mas incluiu no repertório músicas de outros autores, bem conhecidas. Perde longe pra Altemar, no quesito voz e presença de palco, mas foi legal. A mulherada também não deu trégua ao baixinho, todas querendo tirar uma casquinha.

21.10.2022

Hoje é dia de partir e a viagem é longa. O dia amanheceu chuvoso, espero não pegar temporal na estrada. Vamos tomar café e descer as malas.

Houve algum desencontro na hora de descermos as malas e levá-las para o ônibus, mas as coisas se resolveram. Quem queria assistir a missa, foi, e Patrícia ficou tomando conta das malas até o ônibus chegar. Ela ajudado bastante a Graça.

A viagem até Campinas foi mais demorada, pegamos muito trânsito perto da cidade. Chegamos no hotel somente com uma bolsa de mão, as malas já estavam arrumadas no bagageiro do ônibus e lá ficaram, jantamos e fomos descansar pra longa jornada de amanhã.

22.10.2022

Saímos após o café. 

Descobri que ao invés de reclinar a cadeira e deitar pra tentar dormir, devo me debruçar na cadeira da frente e alongar minhas costas. Desse jeito consigo descansar sem sentir dor. Só não pode ter ninguém sentado nessa cadeira, senão vou fungar no cangote da pessoa o tempo todo.

Juntou um grupinho no fundo do ônibus e ficamos conversando ali por boa parte da viagem. Maria Helena nos contou sua história, seu amores, e Valdea fez o mesmo. As histórias de Valdea eu conheço bem, mas ainda me divirto com elas. Cada uma tinha uma história pra contar e rimos muuuuuuito! Fomos também costurando um encontro dessa turma na casa de Graça, no Frade, provavelmente em dezembro. Tomara que se realize, faz tempo que não fazemos uma noite do pijama ouvindo a água do riacho e o galo cantar. Com essas histórias, algumas bem divertidas, o tempo passou e quando vimos já estávamos chegando em Rio Bonito, no Sabor Rural, onde paramos pra comer alguma coisa.

Cheguei em Macaé resfriada. Ainda bem que não recebi essa visita indesejada durante o passeio.

Nos links abaixo você pode ver fotos e vídeos dos shows, hidroginástica, palestras, dança no Parque, etc...feitas pela equipe do evento.

Encontro Feliz Idade em Olímpia (clique sobre o texto para ver 

Fotos e Vídeos (clique sobre o texto para ver fotos)


                                     MAIS FOTOS













ALGUNS VÍDEOS