27.12.2015
No início do ano conversei com
minhas amigas que gostam de viajar, sobre um cruzeiro no Reveillon que
permitisse assistir à queima de fogos na praia de Copacabana. Elas toparam e
formamos um grupo.
Rosani, Valdea, Marcia e Graça, são minhas velhas conhecidas. Acho que elas não gostariam desse “velhas”, então substituo
por “amigas de longa data”. Dayse é amiga recente, mas já parece “velha amiga”.
Maria Luiza é neta de Graça e adolescente, 16 anos, o que é bom para dar um
equilíbrio ao grupo. Uma dose extra de juventude pode ser muito interessante. O
oitavo integrante, é também o mais imprevisível. O mais velho do grupo (esse é
velho mesmo) é mal humorado por natureza, avesso a novidades, impaciente, não
gosta de viagens, ranzinza. Porém, tem algumas qualidades e a maior delas foi
ter acertado na escolha da esposa. Nesse caso, eu. Rsrsrsr
Como somos um grupo de oito
pessoas resolvemos alugar uma Van que nos levasse direto ao Porto do Rio de
Janeiro.
A viagem até o Rio foi tranquila
exceto por um acidente que envolveu três carros e que teve pelo menos um óbito.
Essa é a rotina nas nossas estradas, infelizmente. Não costumo olhar quando
acho que há vítimas, mas inadvertidamente olhei para um dos carros e vi que
havia uma pessoa morta no interior do veículo. Foi uma imagem rápida visto que
nosso carro não parou. Mas para Dayse o
tempo foi suficiente:
- Gente! Um homem jovem, de camiseta de malha verde claro está morto!
Tivemos um pouco de dificuldade
na chegada ao porto, o trânsito está meio caótico naquela área e as obras que
ainda não terminaram sacrificam os turistas que tem que arrastar malas no meio
da poeira.
O MSC Lírica ou Larica, como Márcia
carinhosamente apelidou o navio, é bem menor que os outros navios que eu
viajei, todos da MSC. O Precioza e o Harmonia são navios bem melhores que esse,
mas o Lírica era o único dessa Companhia que o porto de embarque seria no Rio.
Tudo bem, vamos aproveitar ao máximo o que nos for oferecido.
À noite eu e Vilson fomos
assistir ao primeiro show da viagem. Nossas companheiras resolveram ir ao show
depois do jantar. Achei meio arriscado esse último horário porque nosso turno
de jantar começa às 22:00 h e o show inicia às 22:45 h.
O espetáculo foi certamente
inspirado nos musicais da Broadway. Músicas do grupo ABBA que fazem parte do
musical “Mamma Mia” e outras do “Fantasma da Ópera”. Os cantores, uma moça e um
rapaz, são muito bons. O rapaz parece um cantor lírico com uma voz de barítono,
acho eu.
28.12.2015

Fomos para o restaurante tomar o
café da manhã já com roupa de banho. Enquanto tomávamos o café reparei numa
senhora que estava sentada próxima a nós. A saída de praia ficou presa no braço
da cadeira o que deixou a perna descoberta e parte do biquíni ou maiô também ficaram à mostra.
Pensei em ir avisá-la, mas qual o
problema em mostrar uma perna flácida cheia de varizes? Ora bolas, nós também
podemos! Deixei pra lá.
Devia ter avisado. Quando ela
levantou a roupa ficou agarrada no braço da cadeira e ela quase ficou pelada.
Vilson brincou:
- Coitada, parece uma traíra presa na rede!
Chegando à piscina enfrentamos a
primeira dificuldade, todas as mesas e cadeiras já estavam ocupadas. Graça,
Luisa e Valdea estavam tomando sol e Rosani, Marcia e Dayse conseguiram uma
mesa num cantinho próximo ao bar. Demorou um pouquinho, mas conseguimos duas
cadeiras. A música estava muito alta e imaginei que Vilson não aguentaria ficar
ali, mas ele resistiu bravamente. Quando o pessoal parou de dançar e começaram
as competições, notei que ele ficou atento e percebi que estava gostando de
acompanhar as brincadeiras. Ufa, que alívio!!! Aguentar mau humor na minha
viagem eu não mereço.
Pensamos em almoçar no Buffet
Restaurante que fica no mesmo andar da piscina, mas decidimos descer ao quinto
andar e almoçar no restaurante. Achei que não nos deixariam entrar com roupa de
banho embora eu estivesse com a roupa seca. Parece que nesse navio não são
muito exigentes porque todo mundo entra e eles não fazem uma verificação mais
rigorosa. Não acho legal, porque as cadeiras são de tecido e certamente muita
gente vem com a roupa molhada de água salgada. Bom senso nem todos têm.
Após o almoço fomos para o quarto
descansar. Dormi muiiito! Já vi que logo mais vou custar a pegar no sono, não
posso dormir durante o dia.
No jantar ficamos separados das
nossas amigas, numa mesa um pouco mais distante. Quando chegamos à nossa mesa já encontramos nossos companheiros
de jantar. Um casal simpático, interessante. O homem aparenta ter mais de
setenta anos e a mulher é bem mais jovem. Bonita, loura e rabuda. Ou pra ser
politicamente correta, quadril largo e nádegas grandes.
Durante o jantar não prestei
muita atenção ao que conversavam, mas Vilson ficou atento (tipo Dayse). Depois
ele falou no meu ouvido:
- Essa mulher é mercadoria sem nota.
Isso significa, na linguagem dos
motoristas de caminhão que trabalhavam com Vilson, que ela era amante daquele
homem.
Percebi que o homem procurava
passar pra ela uma imagem de grande entendedor de vinhos. Eu não sou expert no
assunto, mas logo vi que ele não entendia era nada.
Ele fez logo questão de informar
que tomara uma garrafa no almoço e agora tomava outra no jantar. Eu olhei
rapidamente a carta de vinho e a garrafa mais barata que vi custa quarenta
dólares. Preferimos tomar uma taça, são sete dias de viagem e uma garrafa em
cada jantar com o dólar nesse preço, vai pesar no bolso. Trouxe na mala umas
garrafinhas de uísque que comprei na destilaria do Chivas Regal na Escócia.
Passou facilmente pelo check-in do navio, talvez por estar misturado as
embalagens de xampu, hidratante, etc.
Enfim, ou o coroa tem muito
dinheiro ou tá querendo impressionar a loura. Para segurar uma loura dessas
um velho babão tem que tirar o escorpião do bolso.
29.12.2015 SALVADOR
![]() |
Farol da Barra |
- Você que bebe e eu que fico tonta!
E Vilson mexe com Rosani, que cambaleia na caminhada para o restaurante:
- Rosani, não sabia que você bebia tanto!
Alguém alerta Graça quando ela vai ao banheiro:
- Cuidado com o balanço, o vaso sanitário está sujo.
- Não tem problema, vou entrar de ré e sair de frente, nem vou ver a sujeira.
Na hora de dormir o balanço ajuda a ninar.
E Vilson mexe com Rosani, que cambaleia na caminhada para o restaurante:
- Rosani, não sabia que você bebia tanto!
Alguém alerta Graça quando ela vai ao banheiro:
- Cuidado com o balanço, o vaso sanitário está sujo.
- Não tem problema, vou entrar de ré e sair de frente, nem vou ver a sujeira.
Na hora de dormir o balanço ajuda a ninar.
Chegamos a Salvador no início da
tarde. O dia estava quente, mas um ventinho agradável amenizava o calor. Ainda
bem! Com o passar do tempo minha tolerância para o calor diminuiu ou então foi
a temperatura que aumentou muito nos últimos anos.
A maioria de nós já conhece a
cidade, menos Vilson e Luisa. Rosani morou aqui alguns meses e no trajeto fica
procurando pelos lugares conhecidos. Optamos por fazer um roteiro curto pelos
principais pontos turísticos da cidade. Começamos pelo Farol da Barra,
tiramos algumas fotos, admiramos o mar
da praia da Barra, comemos cocada e partimos. Quando estava a caminho da Van vi
um baiano típico tentando vender algo para Rosani e Graça.
- A senhora é muito parecida com a Ivete Zangalo – ele falou pra
Rosani.
- E eu, também pareço com a Ivete?– perguntou Graça
- Não. A senhora não parece, a senhora é a própria Ivete!

Descemos na praça próxima da
Biblioteca da Faculdade de Medicina da Bahia e descemos até o Largo do
Pelourinho. Sentamos em frente a Fundação Casa de Jorge Amado e ficamos
admirando o movimento. Logo se aproximou uma baiana toda paramentada e se
oferece para uma foto.

Vilson também se aproximou para
tirar uma foto e lá se foram mais cinco reais pra sacola da baiana.

Voltamos ao navio. Agora é
descansar um pouquinho, depois teatro, depois jantar.
Hoje eu soube que Rosani aprontou
com o garçom no jantar de ontem. Ele estava paparicando os hóspedes de duas
mesas ao lado da delas, talvez porque estavam tomando champanhe e vinho. Enfim,
gastando mais dólares. O garçom fez pouco caso da reclamação e então ela chamou
o maitre. Essa é a nossa Rosani, a Juíza. Adora uma encrenca. Valdea disse que
vai chamá-la quando tiver que ir a Ampla resolver algum problema.

Nesse momento de observação notei
que quatro homens sentados na mesa ao lado deveriam ser gays, talvez dois
casais. Um deles cumprimentou Vilson quando sentou à mesa. Comentei com Vilson
que eu achava se tratar de dois casais.
- Que nada, aquele gordinho ali tem jeito de homem!
- Olha o tênis dele.
Era um tênis exuberante, coral
florescente.
- É bicha!!! Homem de verdade não usa um troço desses de jeito nenhum
– concluiu Vilson.
30.12.2015
Navegação o dia inteiro, mas
agora o mar está calmo. Mar de Almirante.
Vilson até agora não se animou a
entrar na piscina. Água pra ele só no copo e no chuveiro.
Passamos a manhã na piscina
aproveitando a água do mar do Nordeste, bem quentinha, uma delícia. Amanhã já
estaremos no Estado do Rio e aí a água será gelada.
Encontrei com um amigo e colega
de trabalho na Petrobras, Olivar e a esposa Conceição. Há tempos não o via e
foi ótimo matar a saudade. Depois encontrei outro colega de trabalho, o André.
Aliás, vários conhecidos de Macaé estão aqui.
Durante o almoço Márcia nos falou
sobre um final de semana que passou no Rio hospedada no Copacabana Palace.
Rosani gostou do programa e eu também. Vamos combinar com as demais
companheiras e em 2016 vamos conhecer o Copa por dentro.
Antes do show desta noite o comandante Ferdinando Ponti compareceu ao teatro e apresentou sua equipe de Oficiais, como é de praxe nesses navios. Vilson perguntou:
- Se o comandante e todos os seus oficiais estão aqui, quem é que tá dirigindo esse barco? Fiquei preocupado.
Os shows que acontecem todas as noites no teatro têm sido bons, mas o de hoje foi excelente. Só música italiana, algumas bem antigas como Il Mondo e outras que ouvi muito na minha infância. Na minha casa se ouvia muita música italiana já que somos de família italiana e também porque na década de sessenta essa música era moda por aqui. Ao final do show os cantores foram aplaudidos de pé.
Antes do show
- Se o comandante e todos os seus oficiais estão aqui, quem é que tá dirigindo esse barco? Fiquei preocupado.
Os shows que acontecem todas as noites no teatro têm sido bons, mas o de hoje foi excelente. Só música italiana, algumas bem antigas como Il Mondo e outras que ouvi muito na minha infância. Na minha casa se ouvia muita música italiana já que somos de família italiana e também porque na década de sessenta essa música era moda por aqui. Ao final do show os cantores foram aplaudidos de pé.
Antes do show
Sempre que retornamos do jantar,
antes de entrarmos no quarto, damos uma paradinha numa grande varanda que fica na
popa do navio, bem próximo da nossa cabine. Vilson vai fumar seu cachimbo e eu
fico olhando o mar. Um rastro de espuma branca vai se formando por onde passa a
hélice de propulsão do navio. Parece uma estrada envolta na noite escura. Não
sinto medo do mar durante o dia, mas a noite ele me parece tenebroso.
31.12.2015
Último dia do ano de 2015, esse
ano que parece não querer acabar. A situação do nosso país piora a
cada dia e nada do ano terminar pra ver se estanca essa maré de azar. Lembrei-me daquele poema de Carlos Drumond de
Andrade que fala na ideia de cortar o tempo em pedaços que chamamos de ano. É
uma boa ideia mesmo, nos traz a ilusão de que no novo ano tudo vai melhorar.
Chegamos a Cabo Frio pela manhã e
parte do nosso grupo desceu a terra para comprar biquíni. Fiquei para
aproveitar a piscina que vai estar menos concorrida. Sentamos no nosso cantinho
predileto e aproveitamos para dançar, fazer alongamento, etc. Rosani gosta de
participar das competições e nós ficamos na torcida.
Vilson enfim criou coragem de dar
um mergulho. A água está gelada, mas o sofrimento é curto, logo acostumamos com
a temperatura.
Por volta das 18:30 h o navio
chegou próximo a praia de Copacabana e se posicionou. Subi para o convés para
verificar se seria possível ver a queima de fogos da varanda perto da nossa
cabine. Acho que vai dar. Contei dez transatlânticos em volta do nosso, mas
pode ser que chegue mais algum. Acredito que a Marinha deve definir a posição
de cada um, caso contrário ia ser uma briga pelo melhor lugar.
O sol se pondo atrás dos morros,
as luzes da cidade, o brilho refletindo na água do mar; tudo isso junto forma
uma paisagem imbatível. O Rio de Janeiro continua lindo... apesar dos bandidos
e dos governantes, também bandidos.
Depois show e do jantar nos juntamos na
varanda, sentamos nas espreguiçadeiras e estamos aguardando tranquilamente a
virada do ano. Algumas pessoas também optaram pela varanda e os dois casais
gays também apareceram por aqui. Lá em cima, no convés, cada espaço deve estar
sendo muito disputado.

Pronto, chegou o momento que nos
levou a fazer essa viagem. Valeu a pena.
FELIZ 2016!!!!
Subimos para o convés porque a festa vai começar. Arrumamos algumas cadeiras porque nessa turma ninguém tem gás para pular a noite inteira. Dança um pouquinho, senta, dança mais um pouquinho, bebe um pouco, dança novamente. Enquanto isso a turma mais jovem se joga na balada. Já fui boa nisso....mas como diz a mãe de Rosani “bom,bom, não tá não, mas tá bom assim mesmo”.
Subimos para o convés porque a festa vai começar. Arrumamos algumas cadeiras porque nessa turma ninguém tem gás para pular a noite inteira. Dança um pouquinho, senta, dança mais um pouquinho, bebe um pouco, dança novamente. Enquanto isso a turma mais jovem se joga na balada. Já fui boa nisso....mas como diz a mãe de Rosani “bom,bom, não tá não, mas tá bom assim mesmo”.
Agora, bom mesmo foi ver Dayse
fazendo a coreografia da música de Anita “show das Poderosas". Fica louca-aaa (e
girava o dedinho perto do ouvido).
Por volta das 02:00 horas fomos
dormir e Graça ficou de plantão tomando conta da neta.
Por volta de 10:00 chegamos em
Ubatuba. A paisagem me faz lembrar Angra dos Reis. Vendo daqui a cidade me
parece bem pequena. Achei que fosse maior tipo Cabo Frio, mas não vejo nenhum
prédio mais alto. Deve ser mais parecida com Búzios.
Logo que chegamos ao píer fui
notando a diferença. No balcão de informações turísticas, só uma moça e
totalmente despreparada. Não havia um táxi sequer. Perguntei a moça sobre uma
Van já que éramos oito pessoas. Ela disse que Van era impossível, só se já
tivesse sido agendado com antecedência. Eu, Vilson, Márcia e Valdea resolvemos
ir a pé até a praia do Tenório que, segundo ela, fica a 800m do píer. Rosani,
Graça, Dayse e Luisa ficaram esperando por um táxi. Graça está sentido dor na
perna e desde ontem está com piriri.
Não encontramos uma placa sequer
que indicasse a direção da praça, tivemos que ir perguntando aos transeuntes até
chegar lá. Os 800m me pareceram 2 km tamanho o calor, a poeira, as calçadas
quebradas, etc. Quando chegamos de cara percebi que teríamos problema. Nenhuma
estrutura mínima para atender o turista. Não havia um bar, apenas ambulantes e
um pequeno boteco. A areia estava apinhada de gente e não víamos uma mesa
sequer desocupada. Perguntei a um rapaz que aluga cadeiras se havia alguma
disponível e ele disse que não.
Voltar para o píer sem dar um
mergulho para se refrescar? Impossível. Márcia sugeriu que procurássemos uma
sombra perto das pedras, estendêssemos as cangas para descansarmos um pouco e
então voltarmos ao navio.
Mais à frente avistei uma mesa
vazia com a barraca fechada apoiada em cima dela. Aproximei-me e sentei, cheguei a duvidar que a mesa não tinha dono. Pedi mais uma cadeira emprestada a um
grupo que estava próximo. Que alívio! Valdea ligou para Rosani e informou nossa
localização. Elas estão vindo a pé porque esperaram por um táxi mais de trinta
minutos e nada apareceu. Deus do céu, estou imaginando como chegarão até aqui.
Fomos para água tirar aquela
urucubaca e para lavar tudo de ruim que restou de 2015. Essa é a crença. A água
está delicioooooosa! Márcia, Valdea e eu ficamos de molho saboreando aquele
momento de relax depois de todo sacrifício para chegar até aqui. Vilson, avesso
a banho, ficou na areia tomando conta das bolsas. Ainda bem que ele não tem
medo do chuveiro.
Logo que saímos da água chegaram
nossas companheiras. Furiosas é o mínimo que posso dizer sobre o estado de
ânimo delas. Já chegaram querendo voltar. Deram um mergulho e partiram. Rosani perguntou a um
cara se queria ganhar um trocado para levá-las ao píer. Ele topou.
Nós ficamos um pouco mais,
tomamos uma cerveja e água de coco e entramos novamente naquele mar delicioso.
Dessa vez Vilson se animou e acho que ficou surpreendido com a temperatura da
água.
De repente não mais que de
repente, caiu um pé d'água. Pegamos o caminho de volta, embaixo de chuva.
Vilson, como já disse, tem medo de água e por causa da chuva foi caminhando até o pier todo enrolado na minha canga de
oncinha. Estava hilário.
Faz tanto tempo que não ando na
chuva. Quando isso acontece lembro-me do tempo de criança quando soltava
barquinhos de papel na enxurrada. Eu, Márcia e Valdéa viemos conversando sobre
esse dia tão tumultuado e concluímos que nós só lembraremos a parte boa: o
mergulho na água morna e pisar nas poças de chuva. Coisas de quem não faz drama
e procura aproveitar tudo de bom que a vida oferece. Márcia sabe fazer isso
muitíssimo bem.
Nesse último jantar, eu e Vilson sentamos com o grupo porque Graça e Maria Luisa resolveram não jantar. Graça ainda não se recuperou totalmente.
Logo notei a delicadeza do garçom
com minhas amigas. Colocou o guardanapo no colo de cada uma delas, jogou
beijinho, cheio de amor pra dar. A bronca de Rosani deu resultado.
Jantamos muito bem e fomos dormir
felizes e saciadas.
02.01.2016
Abri a cortina da minha janela
por volta de 06:00 h. Estávamos chegando ao Rio. Novamente me encantei com
aquele visual do mar, a cidade, os morros ao fundo e a luminosidade do dia que
começa.
Dentro de algumas horas pisaremos
em terra firme.
CONSIDERAÇÕES:
É sempre bom viajar com um grupo
coeso. Não se perde tempo com atritos desnecessários.
Já estamos acostumadas a viajar
juntas e é sempre prazeroso e divertido.
Assistir a queima de fogos,
objetivo principal da nossa viagem, foi genial. Não teria coragem de assistir
da areia, não gosto de multidão.