03 junho, 2010

FÁTIMA, BATALHA, NAZARÉ, ÓBIDUS

01.10.2005
FÁTIMA


Em Fátima visitamos uma fábrica de imagens de Nossa Senhora, Cristo, o Menino Jesus e outros. Achei bem interessante o trabalho realizado ali. Comprei alguns terços para as tias de Vilson e para minha sogra. Em seguida fomos para o santuário onde minhas amigas, todas católicas, rezaram.

A igreja estava lotada. Talvez por isso algumas pessoas ficam por algum tempo numas tendas que se encontram na grande praça em frente a igreja. Ali também rezam.



BATALHA



Seguimos para a cidade de Batalha onde visitamos a catedral da cidade. É uma igreja em estilo gótico que me lembrou um pouco, na sua parte externa, a catedral de Notre Dame. É enorme e imponente.
Almoçamos por lá. Comi uma posta de bacalhau frito no azeite com muita cebola, por cima tomates e batatas cortadas redondas, bem fininhas, e fritas. Uma delícia. Ontem também comi bacalhau “à nata” na cidade de Cascais. Esse parecia um pouco com o nosso escondidinho sendo que a batata cortada em cubinhos e misturada com um molho branco, substituía o nosso aipim. Enquanto estiver em Lisboa só vou comer bacalhau.

NAZARÉ

No caminho para Nazaré nosso guia José, um português bonitinho e muito simpático, colocou uma música brasileira para tocar – bunda lê lê de Latino – e fizemos uma “disco” na Van. O carro balançava perigosamente de um lado para o outro.
Exagerei um pouco no “perigosamente”. 
Chegamos a Nazaré e ficamos surpreendidas com a beleza do lugar. Nunca tinha ouvido ou lido nenhum comentário sobre essa cidade que foi uma vila de pescadores. A cidade fica debruçada sobre um penhasco e lá embaixo o mar é forte, ondas grandes e lindas.

Algumas mulheres se vestem com uma roupa típica daqui. É um vestido com sete saias sobrepostas que, segundo reza a lenda, as esposas usavam quando os maridos iam para o mar. Nesse período, que às vezes era longo, o vestido atrapalhava as mulheres que queriam pular a cerca. Será ? Conhecemos uma Maria Sete Saias numa barraca que vende salgados e doces da região. Ela se mostrou muito simpática conosco, tirou fotos, etc... Quando descobriu que não pretendíamos comprar muitos doces, despejou um repertório de xingamentos. Lá se foi o bom-humor da portuguesa.

ÓBIDOS


Fomos para Óbidos e logo na chegada passamos por um aperto. Numa ladeira daquelas, ao chegarmos ao final da rua encontramos com outro carro que vinha descendo. O nosso guia precisou parar, e daí para subir foi um sufoco. No piso de pedra, molhado, o carro patinava e não conseguia subir. Cada vez que o carro descia, se aproximava mais da parede das casas. Parecia que ele ia escorregar ladeira a baixo. Comecei a ficar com medo. O José, que parecia um pouco nervoso, olhou para nós e disse “acho que vocês terão que saltar”. Pulei por cima dos bancos e saltei pela porta do motorista, numa rapidez que eu mesma me surpreendi. Sem o nosso peso, ficou mais fácil e a van subiu normalmente. Ufa!!!!




A cidade fortificada de Óbidos é uma gracinha. Suas vielas de casinhas brancas e muito bouganvilles de cores variadas, me fez lembrar a cidade de Santorini, na Grécia. Caminhamos pelas ruas, subimos na muralha que circunda parte da cidade e, em seguida o José nos levou para tomar um aperitivo típico da cidade, o licor “Ginja”. Muito bom.

Nenhum comentário:

Postar um comentário