22 julho, 2010

ESTOCOLMO

 13.06.2003

Navio Mariella

Saímos de Helsinque rumo a Estocolmo  a bordo de um navio. Essa é minha primeira viagem de navio. Lembrei do meu avô que, já velhinho, contava repetidas vezes, uma viagem de navio que fez do Brasil até a Itália, sua terra natal. Falava do mar balançando assustadoramente e do medo que sentiu.

A minha viagem foi tranquila. Camarote apertadinho, banheiro idem, mas deu pra descansar. Chegamos pela manhã em Estocolmo.



Estocolmo
A cidade é composta por 14 ilhas e tem uma parte antiga, muito bem conservada, e a cidade moderna bem movimentada. Fizemos um tour pela cidade. A guia nos informou que estávamos passando próximo ao estádio onde o Brasil jogou a final da copa de 1958 e onde foi campeão pela primeira vez.

Acho que Pelé estreou nessa copa. Paramos na Cidade Antiga (eles chamam de Gaml Stan), onde tudo começou. Aqui se encontram vários pontos turísticos da cidade: o Palácio Real, Museus, a Catedral. A cidade é recortada por vários canais, vemos algumas ilhotas e muitas pontes. Andamos pelas ruas estreitas cheias de lojinhas, restaurantes, livrarias. Paramos em um restaurante simpático e almoçamos.

Fomos ao palácio onde fica a sede do parlamento e também onde acontece à entrega do Prêmio Nobel. Na noite da premiação acontece um jantar que é servido no salão azul para todos os premiados e mais 20 convidados que cada um deles tem direito de levar na cerimônia. A mesa de jantar com todo o serviço fica exposta para visitação. Peguei um guardanapo de papel com inscrições em dourado indicando a última festa. Esperei que o guarda me repreendesse, mas ele nada disse, ou não viu, talvez.

Museu Vasa
Fizemos um passeio muito interessante ao Museu Vasa. Esse museu, é na verdade, um navio de guerra que afundou na primeira viagem. O rei mandou construir o maior navio de guerra daquela época e, provavelmente por causa do excesso de peso dos canhões (mais de 60), o navio adernou e afundou na saída da baía de Estocolmo. Morreram vários marinheiros e povo sueco ficou arrasado. Imprudência dá nisso. Imagine a situação do Rei , que certamente estava presente na saída do navio!

A guia nos explicou que a concentração de sal nas águas da baía é muito baixa e por isso o estado de conservação do navio era muito bom. Foi tirado do fundo praticamente inteiro e depois de restaurando virou um museu temático. No museu estão expostos vários objetos que estavam no navio, ferramentas, esculturas, as roupas que as pessoas usavam naquela época, etc....

Torre Stadsushet (Prefeitura)
Fizemos uma caminhada pela beira mar. Estava acontecendo nesse dia a Maratona de Estocolmo. No caminho passamos por alguns atletas e lembramos que no Brasil vários gaiatos saem fantasiados. Não querem correr só se divertir. De repente passa um corredor pelado da cintura para baixo, com a bunda branca toda de fora.

14.06.2003

Fizemos um passeio de barco até a ilha onde fica o palácio real onde vivem os reis da Suécia. A Rainha Silvia é alemã e filha de mãe brasileira. Morou no Brasil quando era criança. Visitamos a ilha, tiramos fotos, mas da realeza nem sombra.






À tarde fomos ao “Skansen” um museu a céu aberto que retrata o modo de vida dos primeiros habitantes dessa cidade, suas casas, comércio, etc... As casas, os galpões de madeira, igrejas, tudo de madeira igual às construções originais. No interior vemos pessoas vestidas com roupas típicas executando tarefas que eram rotineiras para aquela época. Tem também alguns animais que eram criados pelos habitantes da cidade. Uma mistura de museu com zoológico. Interessante.

Quase não vemos negros por aqui e estrangeiros residentes acho que também é muito pouco. É o paraíso das louras. Dizem que muitos turistas vêm pra esse país por causa delas, que tem fama de muito liberal quando se trata de sexo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário