23 julho, 2010

HELSINQUE


 INFO INICIAL

Escandinávia, aqui vamos nós. Seremos 4 nessa viagem: Adélia, Kátia, Camilo e Eu. A Kátia e o Camilo se juntarão a nós na escala em Paris. Eles estão em um tour pela França.

Parte do nosso programa será num navio e o restante, de ônibus. Estou curiosa para conhecer os fiordes noruegueses.

Espero que o frio não seja muito, caso contrário, será só tremedeira e o prazer vai para o ralo.

10.06 2003  


Chegamos a Helsinque no início da tarde. Deixamos as malas no hotel e fomos para a área do porto. Como em outras cidades europeias, a região do porto aqui de Helsinque também é um point procurado por turistas. Ruas limpas, largas e belíssimas lojas. Jantamos no Kapeli, um restaurante envidraçado com estrutura de ferro, onde podemos ver as árvores do jardim em torno do lugar. Muito agradável.


Voltamos a pé para o hotel por volta de meia-noite. Estava escurecendo, mas ainda não era noite fechada. Desfizemos nossas malas, tomamos banho e nos enfiamos embaixo das cobertas quentinhas. Percebi que havia uma claridade entrando no quarto, provavelmente algum poste de luz próximo da janela. Levantei para fechar melhor a cortina e me deparei com o dia amanhecendo. Cruzes!!! Anoiteceu agora há pouco e o dia já está clareando?


Catedral Ortodoxa Uspenski

11.06.2003

Igreja Luterana Temppeliaukio










Fizemos um city tour pela cidade. Fomos a igreja luterana Temppeliaukio, construída dentro de uma rocha. As paredes da igreja são da própria rocha. Essa igreja é diferente de todas as outras que conheço.

Visitamos outras duas igrejas: a catedral Luterana Tuomiokirkko que foi construída em homenagem ao Tzar Russo Alexandre II e a Catedral Ortodoxa Uspenski, construída por arquitetos russos, toda de tijolinhos avermelhados. Toda essa influência russa se deve ao fato de que a Finlândia já pertenceu à Rússia.

O povo de Helsink costuma passar os finais de semana e férias em cabanas nas mais de 300 ilhas próximas a cidade. Eles parecem aproveitar ao máximo os dias de sol porque o inverno é longo e triste. Passamos por uma praia que se chama Copacabana. Nenhuma semelhança com a nossa.


O replantio de árvores deve ser bem eficiente por aqui. A extração de madeira ainda é uma das principais economias desse país e, no entanto, existe verde por todos os lados. Segundo a guia hoje a indústria de telecomunicações é o forte da economia da Finlândia, com destaque para a Nokia. É interessante notar que um povo tão introspectivo, de poucas palavras, goste tanto de falar ao telefone. Acho que no caso deles o distanciamento facilita a comunicação.


Adorei saber que na política as mulheres ocupam 40% dos cargos governamentais desse país. Inclusive a presidência da Finlândia é exercida por uma mulher. É um povo inteligente, não resta a menor dúvida.

Almoçamos em uma feira popular no cais do porto. Paella com salmão grelhado, manjubinha frita, cebola e batatas. Uma delícia.


12.06.2003

Hoje é feriado “Dia de Helsinque”. A cidade está ainda mais vazia. Para quem detesta monotonia esse não é um bom lugar. Para pessoas que gostam de caminhar com tranquilidade, admirando pequenos detalhes, saboreando os momentos lentamente, cidades como essa é o paraíso. Eu gosto disso, mas uma vez ou outra, também gosto do agito. Resumindo, tranquilidade para viver o dia a dia e movimento para sair da rotina.

Acho que essa tranquilidade se deve também, ao tamanho reduzido de sua população, cerca de 500 mil habitantes. Nada de multidões e trânsito engarrafado. É muito mais fácil administrar uma cidade com esse porte, acho eu. 

A arquitetura dos prédios antigos e a moderna arquitetura, apresentam um certo equilíbrio que é muito agradável de se admirar. 

Almoçamos na confeitaria “Fazer” tradicional casa de chocolates.

À tarde embarcamos no transatlântico “Viking” rumo a Estocolmo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário