09 agosto, 2010

ATENAS, MIKONOS, SANTORINI


15.06.2002
Acrópole
Atenas é completamente cinza, quando vista aqui do alto enquanto o avião se aproxima. Quase não há verde, tudo é pedra. Acho que as oliveiras e os vinhedos devem ficar longe daqui.
A cidade é bem grande, mas não possui muitos prédios altos. Segundo o motorista que nos levou ao hotel, nenhuma construção pode impedir a visão da Acrópole, que fica numa colina não muito alta. As acrópoles eram construídas na parte mais alta das cidades. A intenção era exaltar os nobres valores humanos e tinha também uma função estratégica, pois do alto era mais fácil defender a cidade em caso de invasão. Hoje o cenário mudou, mas ficou a tradição.

O Hotel President é enorme e está cheio de esportistas. Acho que está acontecendo algum evento esportivo aqui em Atenas. Saímos para um passeio pela cidade.

A noite fomos jantar com todo o grupo em um restaurante com show de dança típica. É uma dança só de homens, um deles por sinal muito bonito, que dançaram a conhecida dança grega que para nós se resume ao que vimos Anthony Quinn fazer em “Zorba, o grego”. Uma de nossas amigas se encantou com um dançarino e acabou sendo puxada para o palco. Dançou um pouquinho e depois pegou o telefone do bonitinho. Quando lemos o cartão do grego caímos na risada. O nome dele é Fodes. Coleguinha, como você irá apresentá-lo para suas amigas no Brasil?

16.06.2002
Estádio Panathinaiko

Contratamos um tour local. No centro da cidade paramos na Praça Sintagma local do antigo Palácio Real. Em frente ao Parlamento Grego assistimos a troca da guarda da Tumba do Soldado Desconhecido. A roupa dos guardas é muito interessante. Eles usam uma sainha curta com meias grossas e um sapato com um enorme pompom em cima do pé. Essa roupinha aqui no Brasil é impraticável.

Estivemos em seguida no estádio onde aconteceram os primeiros jogos olímpicos modernos. O estádio foi construído no ano 566 A.C e foi reformado para os jogos modernos de 1896.
Passamos depois pela Universidade de Atenas, Biblioteca Nacional e Academia de Artes de Atenas.

Ruínas do Parthenon
Acrópole
Em seguida fomos para a Acrópole, o maior ponto de interesse na visita a Atenas. A subida não é muito fácil, muitas pedras soltas. As mulheres que tentam subir de salto correm sério risco de rolar morro abaixo. Acho que a infraestrutura para visitar esse importante ponto turístico, poderia ser melhor. Em compensação a visão do Parthenon, que é a principal construção dessa Acrópole, vale qualquer sacrifício. Esse templo representa o melhor da arquitetura grega e foi construído em homenagem a deusa Athena. A palavra Parthenon significa “parto não” o que vale dizer que a deusa Athena era virgem. Suas esculturas são consideradas o melhor da arte da Grécia. Pena que a maioria encontra-se em museus de outros países, Inglaterra principalmente. A Grécia está reivindicando o retorno dessas obras para a Grécia. Briga de cachorro grande. Existem outras ruínas de templos aqui e também um museu com algumas peças originais e réplicas de outras peças, as tais que foram roubadas e encontram-se em outros países.
Como venta aqui em cima, estou com poeira até na alma.

Descemos à colina e seguimos para o bairro de Plaka. No caminho passamos por uma praça que tem o nome de Ágora. Era aqui que na Grécia Antiga os gregos se reuniam em uma espécie de assembleia para decidir sobre assuntos ligados a vida cotidiana da cidade de Atenas. Votavam, inclusive, e o voto era direto, nada de voto secreto. Era também um espaço público para debates. Imagino que aqui nesse lugar Sócrates tenha “corrompido” os jovens daquela época.

Almoço no bairro Plaka
Retornando ao Séc.XXI chegamos ao Bairro Plaka. Reparando bem não voltamos tanto à atualidade assim. Esse bairro parece que conserva alguma coisa do passado. São muitas ruelas com casas antigas, muitas lojas de souvenirs e restaurantes bem agradáveis. E uma “bendita” feira nos moldes da 25 de março. Paramos em um restaurante com um pátio sombreado por um pé de bouganville lindo. Almoçamos divinamente e em seguida retornamos ao hotel. No caminho passamos por uma rua cheia de lojas de ourivesaria. Minhas amiguinhas não resistiram.

Á noite fomos ao porto de Pireus. Fica um pouco distante do centro de Atenas. É um lugar bem movimentado, ponto de encontro da garotada, certamente. Durante o jantar o restaurante nos ofereceu a bebida “ouzo” típica da Grécia. Detestei, não gosto de anis. Em seguida caminhamos pelo porto aproveitando a noite que estava muito agradável, uma temperatura amena e sem o vento característico dessa região. Tomamos um sorvete enquanto aguardávamos nossa amiga que saiu para um passeio de moto com o grego Fodes. Estávamos um pouco ansiosas. Será que ela voltará intacta? Se o grego fizer jus ao nome nossa companheira deve estar virando os olhinhos. Se esse grego vier a visitar o Brasil, vai precisar de um apelido pois com esse nome vai ficar complicado.

MIKONOS

17.06.2002


Partimos para Mikonos pela manhã. Deixamos parte da nossa bagagem no hotel em Atenas e levamos só o necessário para esse período nas ilhas. Chegamos a Mikonos no início da tarde. Nosso Hotel Kalypso é uma gracinha. Em frente aos quartos tem uma pequena varanda que dá para o mar. E que mar !!! É de um azul indescritível.
Descemos a pé até “Little Venice” (pequena Veneza) o bairro mais badalado de Mikonos. Passamos pelos três moinhos que vemos nos postais e nos embrenhamos pelas ruazinhas de casas brancas e janelas coloridas, cheia de bouganvilles de todas as cores, lojinhas e bares que ficam abertos até a meia-noite. Escolhemos um restaurante para o jantar. Na mesa ao lado da nossa estava um grupo de homens, dezoito ao todo, jovens e alguns de meia idade. Depois de algum tempo começamos a notar alguns beijinhos na boca, mão na coxa, carícias entre eles, etc... Mãe Santíssima !!! Eram noooooove casais !!! Eu já tinha ouvido falar que Mikonos é o paraíso dos gays, mas ainda assim foi uma surpresa. Quanto desperdício, cada homem lindo!!! É, o sexo “forte” está cada vez mais se transformando em sexo “frágil”.

18.06.2002

Estamos realmente em ritmo de férias, sem pressa, sem horário rígido. Saboreando os dias com a maior calma. Embarcamos em um tour pela ilha. Numa das paradas para visitarmos umas ruínas eu, a Kátia e a Núbia resolvemos ficar do lado de fora assistindo ao jogo do Brasil na televisão de um quiosque. Os gregos começaram a nos dar força na torcida. Núbia comentou que depois dessas férias já está quase gostando de futebol.
Resolvi ligar para Vilson. É madrugada no Brasil, mas sei que ele está acordado assistindo ao jogo. Enquanto eu falava com ele o Brasil fez um gol. Gritei gol e ele perguntou - que gol ?. - O que o Brasil acaba de fazer. Levou ainda alguns segundos para que a TV no Brasil transmitisse o gol.

Vilson está mal humorado. Lacônico, só responde ao que eu pergunto. O mau humor é justificável, afinal falei com que a viagem seria de 15 dias, mas na verdade ela irá durar 26 dias. Nada que o tempo e a saudade não resolvam.

Saímos logo cedo para a praia. Começamos pela praia de Eliá. O mar é manso e o azul do mediterrâneo é inesquecível. A temperatura da água também não dá para esquecer: é gelada. Pode ser que em julho, já no verão realmente, a temperatura do mar seja um pouco mais alta. Mais tarde fomos conhecer a praia da balada: Super Paradise. A praia começa a encher de gente depois das 15:00 h. É que o pessoal da balada da noite anterior precisa se recuperar para daí então retornar para a balada de hoje. Escolhemos uma barraca e nos sentamos para admirar a paisagem em volta. Do lado direito ficam a maioria dos nudistas e os casais gays, alguns bem musculosos. Do lado esquerdo muita garotada e os que não tiram à roupa. Mas nada impede que todas as preferências se misturem, cada um fica onde quer. Nós ficamos no meio. Kátia disse que se ficássemos mais uns dois dias todos nós íamos tirar a roupa. Ainda bem que vamos embora daqui a dois dias. Imagine!!! Nós não íamos conseguir nos olharmos sem cair na risada. Posso imaginar os comentários: - não imaginava que você já tem cabelo branco nesse lugar; - realmente o sutiã é o melhor amigo da mulher; - Éééé, quem vê o pé não imagina o ...; - fulana já teve dias melhores. Enfim, acho melhor nos mantermos vestidos.

Saímos caminhando pela areia, se é que podemos chamar essas pedrinhas de areia. Um festival de bundas brancas ao sol. Núbia, curiosíssima, avistou um japonês pelado e queria porque queria conferir o tamanho do bilau do japa. - Vamos até a pedra e na volta conferimos, tá bem ? Na volta o japonês estava dentro d’água. - Pronto, agora ferrou. Se já estava difícil de ver antes, agora é impossível.

Íamos zarpar amanhã para Santorini, mas está acontecend
o uma greve de portoviários. Teremos que ficar mais um dia em Mikonos e seguir para Santorini de avião. Há males que vem para o bem.

Á noite resolvemos dar uma esticadinha na Boate Space Dance. Não ficamos até muito tarde, temos um passeio programado para amanhã cedo.

19.06.2002

Fomos conhecer a Praia Paradise. É tão bonita quanto as outras.

À tardinha fomos para Littre Venice encerrar o nosso dia. Quando a noite vai chegando as ruas se enchem de turista elegantes, alegres e queimados de sol. Eles vêm ávidos pelos prazeres urbanos: comer e comprar. É agora que o comércio começa a faturar. Sentamos em um restaurante a beira mar, comemos e bebemos e, em seguida, fizemos o mesmo roteiro de todos os outros turista.

Os gregos são bem tranquilos, não parecem se preocupar com muita coisa. Ficam conversando com os comerciantes da vizinhança, mantém suas casas pintadinhas de branco, o rejunte do calçamento está sempre branquinho formando um desenho geométrico bem legal. Não se parecem em nada com os antigos gregos: guerreiros, grandes pensadores, formadores da cultura que é berço da civilização ocidental. Será que regrediram ou evoluíram tanto que só se interessam pelo que realmente importa: dançar, beber vinho, conversar fiado, namorar, etc...

Os gregos é que estão certos. Ou não? Penso que essa vida tranquila não deve ser fácil de sustentar a longo prazo.

Nossos quartos ficam ao lado um do outro e uma grande varanda, que é comum a todos os quartos dessa ala do hotel, voltada para o mar azul e o infinito. Costumamos, no final do dia nos juntarmos para papear. Hoje morremos de rir com a descoberta de Adélia. Ela percebeu que há três dias vem passando o creme de cabelos nas pernas. Camilo justificou:

- É impossível não se confundir, é um creme para o pé direito, um creme para pé esquerdo um creme para o olho direito, um creme para o olho esquerdo!

Dia desses ele viu Adélia com o cabelo crespo e estranhou. Disse que achava que o cabelo dela era liso. 

- Mas como, você alisa o cabelo todo dia?
- Toda semana, praticamente. - respondeu

Ela esclareceu que fazia escova para manter o cabelo liso. Começamos a falar tudo sobre os truques que as mulheres fazem para melhorar o visual e que eles sequer percebem: depilar perna, buço, virilha, cílios postiços, tirar pelo das sobrancelhas, escova, hidratação, etc. Ele ficou espantado e disse que cada vez entende menos as mulheres.
Eu também não entendo.

Terminamos o dia admirando o famoso pôr do sol da varanda do nosso hotel.

SANTORINI

20.06.2002

Amanhecemos no aeroporto. Tem uma multidão esperando pelo voo para Santorini. Finalmente embarcamos. O piloto avisou que o voo deveria levar mais ou menos uns quarenta minutos. Olhando pela janela vimos um carrinho com a nossa bagagem. Em seguida o piloto avisou que não foi possível embarcar toda a bagagem e que uma parte iria no próximo voo. Droga!!! Será que a nossa ficou ?
O avião não é dos maiores e estava lotado. Comecei a ficar sonolenta, mas a Núbia me acordou e disse que achava que o avião estava dando voltas. Ela disse que já tinha visto o vulcão abaixo umas quatro vezes. Passado alguns minutos, novamente o vulcão. Núbia tem razão. Quando olhei a hora vi que o voo já durava uma hora e vinte. Notei que várias pessoas já esticavam o pescoço e conversavam entre si. Um japinha brasileiro disse que tinha certeza que o avião estava queimando combustível porque estava com excesso de peso. Outro falou que por causa da greve o aeroporto devia estar congestionado. Comecei a ficar nervosa. O piloto anunciou o pouso. Quando o avião começou a baixar foi um sufoco. Balançava como folha no vento, um horror !!! Quando bateu no solo apertei os dentes. Ufa!!!! Não explodiu.
Notei que o músculo da minha panturrilha estava dolorido. Acho que foi por ter ficado muito contraído durante todo o tempo que o avião levou para fazer o pouso.

Deixamos as malas no Hotel Philippion e fomos para Fira. Entramos por uma ruazinha e caminhamos para o mar que víamos lá no final da rua. Quando cheguei na mureta que fica no final da rua e vi a paisagem a minha frente, senti uma emoção estranha. Não era nem de longe o que eu imaginava; era muito mais. Todas aquelas casas branquinhas, hotéis, igrejinhas debruçadas sobre o penhasco e ao fundo o azul escuro do mar Egeu, me impactaram. É uma paisagem de tirar o fôlego. E para completar, de um restaurante logo abaixo vinha uma música ( acho que é o coro da ópera Aída) que combinava perfeitamente com aquele momento. Será que aqui tem uma fonte pra jogar a moedinha e garantir que eu volte?

Passados o primeiro impacto, tiramos fotos, andamos pelas ruas, vasculhamos as lojinhas e fomos jantar. Escolhemos um desses restaurantes que ficam na encosta, ou melhor, na cratera do vulcão extinto. Será que é extinto mesmo ?

A penumbra no pátio do restaurante, as luzes das velas, o céu cheio de estrelas. Tudo lindo e romântico, mesmo sem um homem apaixonado ao nosso lado.

21.06.2002

Saímos cedo para um passeio de barco. Paramos em um embarcadouro para um passeio até o alto de uma colina de origem vulcânica. Eu fiquei no embarcadouro, tomando sol, porque já vi o Etna e me basta. Em seguida embarcamos e paramos na praia Red Beach. Ela tem esse nome por causa dos morros avermelhados, falésias na verdade, que ficam em volta dessa praia. É um belo contraste, as falésias avermelhadas e o azul cristalino do mar. Não tive coragem de entrar na água fria. Núbia, que não perde um mergulho, disse que a água aqui não era tão fria.

Paramos em uma das inúmeras ilhas para almoçarmos. Encontramos no restaurante duas brasileiras animadérrimas. Após o almoço retornamos ao continente e tínhamos a opção de subir até Fira pela trilha com degraus ou num dos burricos que são símbolo dessa ilha. Lá foi Andréa, morro acima, montada num burrico cheio de enfeites, sininhos, penduricalhos, etc... Fiquei com vontade de subir também, mas tive medo que o burrico não aguentasse e me jogasse no chão.

Dirigimo-nos para a cidade de Oia (“Ia”) final da tarde para assistirmos ao famoso pôr do sol. Primeiro caminhamos pelas ruazinhas de Oia. A cada 30 metros descobríamos um Kodak Point. Era uma casinha com flores na varanda, uma escada com vasos de flores, um gato sobre a mureta, uma igrejinha com a cúpula azul...Êta lugar bonito!!!

Chegamos ao restaurante do moinho, procuramos um lugar para sentar que nos desse uma melhor visão e aguardamos o espetáculo do sol. Olhamos ao redor e vimos um mar de gente que se aboletava nos restaurantes, nos muros em volta do penhasco, em todos os lugares de onde se pudesse admirar o pôr do sol. E o Astro Rei foi descendo aos poucos, bem lentamente, como se soubesse que o estávamos admirando. Na hora H foi possível ver a quantidade de flashs que pipocavam e em seguida todo mundo aplaudindo. Só estando ali para entender.

Ficamos mais algum tempo saboreando um vinho grego, que eu achei muito bom (não sou especialista) e admirando a mudança de cor que a cidade adquiria à medida que a claridade ia diminuindo. Primeiro ficou tudo avermelhado, depois amarelado e finalmente tudo escuro, dourado e prata. O dourado das luzes e o prateado da lua.

Apolo, Deus do Sol, deve ter nascido aqui.

22.06.2002

Levantamos cedo, tomamos um banho na piscina do hotel e em seguida fomos a Praia de Camari, do outro lado da ilha. É uma praia de origem vulcânica e, por isso sua areia é negra. É bem bonita, como tudo por aqui. Caminhamos pela orla que é plana, com casas maiores, muitas lojas. É um pouco diferente das outras cidades da ilha, mais sofisticada e menos bucólica. Compramos algumas lembranças nesta praia. Estou levando para meu pai um “Komboloi”, cordão de contas parecido com um rosário, porém sem finalidade religiosa, que os gregos ficam rodando entre os dedos da mão, para desestressar. Encontrei aqui uma sandália branca com uma trancinha dourada atravessada sobre o pé, igual a que vi nos pés de uma turista em Mikonos. Ela é bem parecida com as sandálias que as mulheres gregas usavam na antiguidade. Comprei na hora.

Á tarde partimos para Atenas. Amanhã bem cedo voamos para o Brasil. A saudade começa a apertar.

23.06.2002

Chegamos ao Rio no início da noite. Quando peguei minha bolsa e fui conferir o dinheiro que eu havia reservado para o táxi e o ônibus para Macaé, não encontrei nada. O dinheiro deve ter sido roubado na bagagem que deixamos em Atenas quando fomos para as ilhas. Não era muito e não precisarei dele porque Vilson virá me buscar. Se ainda fosse dólar ou euro, mas real ? O que o ladrão, provavelmente alguém que trabalha no hotel em Atenas, fará com essas notas ? Só se for colecionador.

Vilson estava me esperando. Acho que a raiva já passou; agora é só matar a saudade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tudo o que eu imaginei sobre a Itália se confirmou. Pude conferir pessoalmente o que eu já pressentia, afinal de contas essa é uma cultura que sempre me interessou. Foi agradável constatar que o povo brasileiro e o italiano possuem muitas características similares.

A Grécia foi uma surpresa para mim. Acho que concentrei todas as minhas expectativas na Itália, terra dos meus avós. A Grécia seria um plus nessa viagem, ou melhor, apenas um detalhe.

Mas turismo é assim, o melhor pode ser o inesperado. Nossa escolha é, na maioria das vezes, direcionada pelo orçamento e pelo nosso gosto pessoal. Se gostamos de praia, ou saborear comidas e bebidas diferentes, se gostamos de esquiar ou surfar, ou se queremos comprar, comprar..... Encontrar tudo isso em um único lugar é tarefa bem difícil. Mas acho que a Grécia tem um pouco de tudo que eu gosto.
Tem muita história, que eu adoro, a comida é ótima, tem a brisa do mar, o povo é alegre e hospitaleiro, a vida noturna também é excelente. Não fui até as montanhas, mas nos disseram que há neve no inverno. Adoraria assistir um espetáculo de dança ou canto numa dessas ruínas de antigos anfiteatros, como o Herodion na Acrópole de Atenas. A natureza aqui é linda e ainda ficou tanto por conhecer.

Quem sabe um dia eu volto. E quando achar que já vi o suficiente, gostaria de aquecer o corpo no sol e descansar a vista no azul profundo desse mar.

Essa é uma terra para se visitar muitas vezes.

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